A Corte Distrital dos EUA chegou à uma conclusão sobre o processo que os herdeiros de Jerry Siegel e Joe Shuster, os criadores do Superman, moviam contra a Warner/DC Comics na tentativa de reaver os direitos do personagem.
Basicamente, a DC afirmava que os herdeiros abriram mão dos direitos autorais do Superman em 1992, quando assinaram um acordo com a editora para receberem uma pensão anual da DC. Porém, os herdeiros argumentavam que tinham sim assinado esse acordo, mas afirmavam que o acordo era uma compensação da DC pelos anos que a editora se aproveitou da criação de Siegel e Shuster sem pagar nada aos autores. Além disso, os herdeiros ainda afirmaram que esse acordo de 1992 poderia ser revisto graças à uma cláusula em um outro acordo, feito em 1978. O Juiz Otis Wright II, porém, deu parecer favorável à Warner/DC Comics, alegando que o acordo firmado em 1992 se sobrepunha ao de 1978.
“Nós respeitosamente discordamos com a sentença [do processo] e ela é surpreendente, considerando que o Juiz pareceu concordar enfaticamente com a nossa posição na audiência do julgamento“, disse Marc Toberoff, advogado dos herdeiros de Joe Shuster.
Com essa decisão, a DC tem agora direitos totais sobre o Superman, podendo explorá-lo em qualquer mídia, seja nos quadrinhos, games, TV ou cinema, sem precisar de autorização ou repassar dinheiro para os herdeiros dos criadores do herói. Para evitar problemas jurídicos, a DC e a Warner já haviam tomado algumas providências nesse sentido, como por exemplo mudar o nome do vindouro filme do Superman, dirigido por Zack Snyder. Existem ainda quem diz que o próprio reboot da editora que aconteceu no ano passado, com muitas mudanças no visual e na personalidade do Superman, foi feito para criar uma nova identidade ao herói, uma que não possa ser confundida com a criada por Joe Shuster e Jerry Siegel.
Fonte: http://www.actionsecomics.net
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