terça-feira, 3 de abril de 2012

MULHER MARAVILHA

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A Mulher-Maravilha (em inglês Wonder Woman) é uma super-heroína de histórias em quadrinhos e desenhos animados da DC Comics. Ela é a princesa de Themyscira (às vezes chamada de Ilha Paraíso), filha da rainha das amazonas, Hipólita. Sua mãe a criou a partir de uma imagem de barro, à qual cinco deusas do Olimpo deram vida e presentearam com superpoderes. Já adulta, foi enviada para o "mundo dos homens" para espalhar uma missão de paz, bem como lutar contra o deus da guerra, Ares. Tornou-se integrante da Liga da Justiça, assim como Superman e Batman. Foi a primeira heroína a ser criada, em 1941, pela DC Comics. Estreou em All Star Comics #8 (Dez. 1941).

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O criador

Em entrevista datada de 25 de outubro de 1940, conduzida pela sua aluna Olive Byrne (sob o pseudônimo de "Richard Olive") e publicado pela Family Circle com o título de "Não ria dos Quadrinhos", William Moulton Marston descrevia o que viu como o potencial educacional das histórias em quadrinhos (um artigo deu sequência a entrevista e foi publicado dois anos mais tarde em 1942). Este artigo chamou a atenção de Max Gaines, que empregou Marston como consultor educacional da National Periodicals e All-American Publications, duas das companhias que se fundiriam para dar forma a futura DC Comics. Foi nesta época que Marston decidiu criar um novo super-herói.
No início dos anos 1940, a DC Comics era dominada pelos personagens masculinos com superpoderes tais como Lanterna Verde, Batman, e o principal deles, Superman. Atribui-se à esposa de Marston, Elizabeth Holloway Marston, a ideia de se criar uma super-heroína:
" William Moulton Marston, um psicólogo já famoso por inventar o polígrafo (precursor mecânico do laço mágico), teve a ideia para um tipo novo do super-herói, um que triunfaria não com punhos ou poderes, mas com amor. "Bom", disse Elizabeth. "Mas faça-lhe uma mulher." "
Marston apresentou a ideia à Max Gaines, co-fundador (junto com Jack Liebowitz) de All-American Publications. Marston desenvolveu a Mulher-Maravilha junto com Elizabeth. Para criar a Mulher-Maravilha, Marston foi inspirado também por Olive Charles Byrne, uma mulher que viveu com ele em situação de poligamia Para escrever as aventuras em quadrinhos da nova super-heroína, Marston usou o pseudônimo de Charles Moulton, combinando seu nome do meio com o de Olive.
Como o criador de um instrumento de medição crucial para o desenvolvimento do detector de mentiras. o polígrafo, Marston conluiu por suas experiências de que as mulheres eram mais honestas e confiáveis do que os homens. E pôde trabalhar com seu personagem mais eficientemente.
Daí, "a Mulher-Maravilha é a propaganda psicológica para o novo tipo de mulher que deve governar o mundo", Marston escreveu. Embora Gloria Steinem tivesse colocado a Mulher-Maravilha na primeira capa autônoma de Ms em 1972, Marston, escrevendo bem antes, projetou a Mulher-Maravilha como representante de um modelo particular do poder feminino. O Feminismo discute que as mulheres são iguais aos homens e devem ser tratadas como elas são. Na mente de Marston, mulheres possuem o potencial não somente de serem tão boas quanto homens: podiam ser superiores em relação a eles.

Outros nomes

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Na versão brasileira, já foi erroneamente traduzida como Super Mulher na editora Orbis e Miss América na época da Editora Ebal, o nome só mudou de nome quando o serie de TV Mulher Maravilha foi exibido no país. Isto é digno de nota, pois a DC Comics já possuía uma heroína chamada Miss America, e também a Marvel. Em Portugal, a Mulher-Maravilha é traduzida como Supermulher, o que também é errôneo. Supermulher é o nome de duas personagens já existentes da DC Comics, sendo uma vilã do Sindicato do Crime, e outra uma heroína que apareceu em duas aventuras de Superman, e deixou de existir após Crise nas Infinitas Terras.

Poderes e habilidades

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Os poderes da Mulher-Maravilha são enormes: força física sobre-humana (capaz de ser quase comparada com a de Superman). Grande velocidade e agilidade e além de resistência física que, no entanto, é de medição confusa, dado que pode suportar rajadas de seres poderosos mas não resiste a balas, flechadas e tiros, usando seus braceletes para desviá-los. É dito que tem a força de Hercules, a sabedoria de Atena, a beleza de Afrodite e a velocidade de Hermes. No Pré-Crise, ela tinha o dom de planar sozinha, substituído pela capacidade de voar (atribuída em versões atuais). Também no Pré-Crise, ela possuía telepatia. Também é treinada em todas as habilidades de luta armada e desarmada da antiga Grécia. Fala as línguas Themysciriana, Grego moderno e antigo, inglês, português, castelhano, francês, chinês, russo e hindi.

Armas e equipamentos

Photoshop Tutorial Wonder Woman - Step 6 : Painting Details

 

A Mulher-Maravilha, além dos poderes, recebeu dos deuses presentes que ajudam a aumentar suas habilidades: dois braceletes indestrutíveis, que usa para desviar projéteis e raios, uma tiara que pode ser usada como bumerangue e um laço mágico inquebrável que faz com que as pessoas tocadas digam a verdade. O laço também fez o deus Ares enxergar a loucura de seus atos, pois se destruísse todos os humanos, não teria mais adoradores. Em histórias posteriores, escritas por Joe Kelly (o arco "Paraíso Imperfeito", na revista em quadrinhos/banda desenhada da Liga da Justiça) foi explicado que este laço (às vezes apelidado de laço da verdade) é um símbolo da verdade em nosso mundo, cabendo a Mulher-Maravilha, portanto, o papel de guardiã da verdade. A Mulher-Maravilha possuía uma espécie de rádio receptor/emissor de ondas telepáticas, com os quais podia se comunicar com as Amazonas que estavam em Themiscyra.
Na versão original a Mulher-Maravilha possuía um avião invisível feito do metal fictício Amazonium (pois ela não voava), causa de muitas piadas (na revista MAD, por exemplo) e que aos poucos foi sendo retirado das histórias. Mas seu uso destacado no seriado da TV dos anos 1970 e nos desenhos dos Super Amigos, fez com que ele fosse reutilizado algumas vezes nesse período. Com a versão da Mulher-Maravilha de George Perez, foi estabelecido que ela pode voar com seus próprios poderes; o avião foi descartado. Recentemente, o avião foi reintegrado a cronologia, sendo um dote da raça dos aliens lansiranianos.

Aparência

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Basicamente, a Mulher-Maravilha é uma mulher caucasiana de cabelos pretos (os quais já foram curtos, longos, encaracolados e lisos), usando uma tiara dourada com uma estrela, um traje que combina bustiê vermelho com uma águia dourada como símbolo (sendo substituída por um duplo "W" nos anos 1980 até então), short azul com estrelas brancas e botas de cano longo vermelhas. Depois da guerra civil em que sua mãe foi deposta do trono das Amazonas, a Mulher-Maravilha deixou de usar a tiara.

História Pré-crise

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A Ilha Paraíso era habitada pelas antigas amazonas da mitologia, e não havia homens na ilha. A Mulher-Maravilha veio ao mundo na Ilha Paraíso como uma estátua de menina criada por Hipólita, rainha das amazonas. Tão apaixonada por sua escultura, a rainha pediu aos deuses que dessem vida a figura, e foi atendida (semelhante ao mito grego de Pigmaleão). Recebeu o nome de Diana. Junto com a vida, os deuses também deram várias habilidades a garotinha, que já em tenra idade era forte capaz de arrancar uma árvore a mãos nuas e correr mais que uma gazela.
Quando Diana estava adulta, Steve Trevor, piloto da Força Aérea americana colidiu com seu avião na Ilha Paraíso. A Rainha Hipólita decretou que a amazona que vencesse diversas provas entre elas teria a incumbência de levar Steve de volta aos EUA, e se tornaria uma campeã em nome das amazonas em território americano. Proibida de participar por sua mãe, Diana se disfarçou e ganhou o contesto, que incluía lutas armadas sobre kangoos (espécies de canguru nativos da Ilha Paraíso), competição de corrida, e aparar balas com seus braceletes.
A Mulher-Maravilha adotou a identidade secreta de Diana Prince, uma enfermeira da Força Aérea americana. Era apaixonada por Steve Trevor. Nesta versão ela não voava realmente (planava em correntes de ar) e usava um rádio de ondas telepáticas. Na história publicada em Sensation Comics #1, janeiro de 1942, havia uma enfermeira de nome Diana Prince, a qual a Mulher-Maravilha ajudou. Esta Diana aceitou deixar que a super-heroína, que desejava ficar do lado do paciente Steve Trevor, assumisse sua identidade enquanto ela partiu para junto de um soldado namorado seu, que estava na América do Sul. Uma das personagens coadjuvantes de maior sucesso era a gordinha Etta Candy, uma das fãs da Mulher-Maravilha denominadas "Garotas Hollyday" (conforme tradução para o português na revista brasileira "Coleção DC 70 anos #3", da Editora Panini, julho de 2008).
Como oponentes, a Mulher-Maravilha tinha diversos vilões clássicos da Era de Ouro dos Quadrinhos (Maligna (originária de Saturno), Giganta, Mulher-Leopardo, Rainha Clea (da Atlântida), Doutora Veneno, a sacerdotisa Zara), algumas reformuladas na Era de Prata e que continuam aparecendo nas histórias modernas.

Inimigos

  • Mulher-leopardo
  • Giganta
  • Ares
  • Corporação Vilania
  • Morgana Le Fay (DC Comics)
  • Super-Mulher
  • Circe (DC Comics)
  • Cyborgirl
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