Cientistas japoneses do NTT Labs criaram um protótipo de memórias
RAM óticas. Chamadas de o-RAM, as memórias guardam e acessam dados via
luz, e não pela tradicional corrente de elétrons. A ideia de criar a
nova tecnologia veio da necessidade de adaptar a atual arquitetura de
memórias para uso em servidores de alta velocidade.
Memórias óticas são muito mais rápidas que as convencionais elétricas (Foto: Reprodução)
O chip de uma memória o-RAM é composto de cristais minúsculos de
fosforeto de índio. Basicamente, os cristais possuem perfurações nos
locais por onde a luz pode correr. Cada cristal no circuito compõe um
valor binário, na medida em que passem ou bloqueiem luz. Cada cristal
pode assumir, portanto, ou 0 ou 1 para efeitos de gravação e leitura de
dados.
Outra característica que é relevante nas memórias óticas está no
baixo consumo de energia. Circuitos que funcionam com luz, e não com
uma corrente elétrica comum, normalmente conseguem perfis muito mais
baixos em termos energéticos.
Apesar da alta velocidade e do protótipo funcionar, as estimativas
mais otimistas para uma memória o-RAM de 1 MB apontam para 2025. Diante
disso, os pesquisadores esperam poderem desenvolver memórias óticas com
alta velocidade para dispositivos que não precisam de espaço, mas
velocidade.
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