quinta-feira, 8 de março de 2012

Para que serve o HD


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O HD ou Disco Rígido serve para armazenar arquivos, programas, jogos e todo tipo de conteúdo que se deseja manter no computador. O sistema é, na verdade, mais um tipo de memória que existe dentro de um PC. No entanto, diferentemente da memória RAM, consegue manter arquivado o conteúdo mesmo após o computador ser desligado.

Componentes
O disco rígido recebe este nome, pois o recurso consiste, essencialmente, em um ou mais discos extremamente firmes, lisos e microscopicamente uniformes. São nestas peças que ficam mantidas as informações do sistema. Para assegurar a boa qualidade da gravação, é necessário um equipamento com tais características, as quais impedem deformações durante o uso, que impõe ao disco velocidades de rotação altíssimas, as famosas RPM (rotações por minuto).
O coração de um HD é este disco, feito de alumínio ou vidro, nas versões mais caras, e com duas camadas de um material magnético aplicado nos dois lados. Essa parte, chamada platter, é o local onde se armazenam todas as informações do PC, inclusive o sistema operacional.
ilustração 
ilustração (Foto: Divulgação)

Os platters são afixados em um eixo de alumínio, capaz de girá-los em velocidades impressionantes de 5.600 RPM ou 7.200 RPM, nos modelos mais comuns e, até 15.000 RPM, nos modelos mais avançados.
Uma das peças responsáveis pela gravação das informações é um braço mecânico de alumínio. O braço movimenta-se sobre o disco rígido por meio de um mecanismo denominado voice coil, deslocando-se por impulsos magnéticos de repulsão e atração.
A função desse braço é deslocar um conjunto de ímãs, que formam as cabeças de leitura eletromagnéticas, as quais escrevem as linhas de informações nos platters ou as leem. Essas linhas são minúsculas e medem centésimos de milímetros e são, de fato, todos os dados contidos no seu computador.
Como funciona
Todas as informações gravadas no HD são escritas ou lidas por processos magnéticos que utilizam os imãs presentes na cabeça do braço de alumínio.
Quando se gravam informações, o campo magnético dos ímãs nas cabeças reorganizam certas moléculas da superfície magnética dos discos, alinhando os pólos negativos com os positivos e vice-versa.
Esses ímãs são capazes de mudarem sua polaridade para elaborar as informações em sequências complexas baseadas no famoso “código binário” dos computadores. A polaridade da gravação irá determinar a informação escrita, se um “zero” ou “um”.
Acessar as informações escritas nos platters é possível porque as moléculas alinhadas no momento da gravação da memória produzem um campo magnético, que é lido também pelas cabeças eletromagnéticas enquanto estas se movimentam pelo disco.
Desempenho
Basicamente, existem duas maneiras para se medir o desempenho de um HD: A primeira delas é a taxa de transferência de dados (data rate, em inglês). A segunda, por sua vez, é o tempo de busca (seek time).
A taxa de transferência de dados nos dá o número de bytes por segundo que o disco rígido pode entregar à CPU. As taxas mais comuns estão entre cinco e 40 megabytes por segundo.
Já o tempo de busca, é o intervalo entre o momento que a CPU solicita um arquivo e o envio para a mesma do primeiro byte do arquivo. Tempos entre dez e 20 milissegundos são comuns nos HDs mais básicos.
HD externos
Os discos rígidos externos são HDs que não ficam conectados à placa-mãe do computador. São móveis e se conectam por meio de entradas USB, que permitem a troca dos dados.
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HD externo (Foto: Divulgação)

Para usá-los é bastante simples, basta conectar o cabo USB na entrada do seu computador que, assim como um pen drive, a pasta do drive abrirá automaticamente na tela. Para armazenar os arquivos, é só arrastá-los para dentro da pasta e, pronto.
Os HDs externos podem servir para muitas finalidades como: fazer o backup de todos os arquivos do computador ou transferir dados.
SSD
O SSD é um dispositivo relativamente recente no mercado. Embora também seja usado para armazenar informações, assim como um HD, tem uma estrutura bastante diferente, permitindo alguns benefícios em relação ao seu irmão mais velho.
O HD é formado por partes móveis e bem sensíveis, principalmente a choques físicos. Já o SSD ou solid state-drive (unidade de estado sólido), é composto por chips e placas, sem partes móveis, o que os tornam menos sensíveis a choques.
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SSD (Foto: Divulgação)

Os SSDs possuem um bom número de outras vantagens em relação aos HDs: maior tolerância ao calor, mais silenciosos, usam menos energia, criam menos calor, pesam menos, têm maiores velocidades de inicialização e menores taxas de falha ao gravar a memória. No entanto, como toda a nova tecnologia, custam bem mais do que os tradicionais HDs.

FONTE: http://viniciusleitao.com/wp-content/uploads/2011/09/techtudo-450x255.jpg

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